sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Mito Desvendado?

Estudo britânico revela não haver provas da existência do “Ponto G” feminino.
O maior estudo realizado até hoje sobre o tema concluiu que não há provas da existência do tão discutido “ponto G” feminino. Para os cientistas, o ponto G não passa de um fruto do imaginário popular “estimulado por revistas e terapias sexuais”.
O estudo do King’s College, de Londres, analisou 1.804 mulheres e não encontrou nenhuma prova da existência do ponto G, que seria um ponto de concentração de terminações nervosas próximo ao clitóris, atrás do osso púbico, perto da canal da uretra.
orgasm_faces_largeA metodoliga foi entrevistar pares de gêmeas , perguntando se tinham ou não um Ponto G. Se este existisse, seria normal que ambas as gêmeas idênticas dissessem que tinham um, pois têm os mesmos genes. Mas este padrão não se revelou e as gêmeas idênticas não tinham mais tendência para partilhar esta zona erógena do que as gêmeas não idênticas, que partilham apenas metade dos genes da irmã.
Tim Spector, co-autor do estudo, diz que as mulheres “podem argumentar que têm um ponto G devido a dietas ou exercício mas, de fato, é virtualmente impossível descobrir marcas reais”. Tim diz que a conclusão da pesquisa é de que ‘a idéia do ponto G é subjetiva’.
Mesmo assim a polêmica continuou e o estudo ja sofreu críticas, a terapeuta sexual Beverley Whipple, por exemplo, considera um erro que a pesquisa tenha esquecido as relações femininas lésbicas ou bissexuais. Outros especialistas salientam um trabalho recente de cientistas italianos, que afirmaram ter localizado o ponto G recorrendo a técnicas de ultra-sons.

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