Para grupo, mudança significou dar mais destaque para reivindicações das lésbicas.
A 1ª Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais decidiu padronizar a nomenclatura usada pelos movimentos sociais e pelo governo, junto com o padrão usado no resto do mundo; em lugar de GLBT, a sigla passa a ser LGBT: Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais. Para o grupo, a mudança significa dar mais destaque para as reivindicações das mulheres lésbicas.
“Era uma demanda antiga do movimento das lésbicas organizadas”, explica o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis.
Segundo reportagem da Agência Brasil, além da plenária, o sábado foi de atividades nos grupos de trabalho por setor, que votaram todas as propostas que devem ser incluídas na Carta de Brasília.
Reis explica que o documento final serve “para que todo mundo possa ler e discutir cada proposta, para termos o Plano Nacional de Políticas Públicas, que é o nosso grande objetivo, e aí constituir o Conselho Nacional de Políticas Públicas para LGBT, para que se possa fazer o controle social das políticas”.
A criminalização da homofobia e a legalização da união estável entre pessoas do mesmo sexo devem ser as duas principais reivindicações do movimento apresentadas na Carta de Brasília.
“Nós temos duas prioridades: a aprovação do projeto de lei que criminaliza a homofobia, que é o PLC 122/06, e um outro é o projeto da ex-deputada Marta Suplicy, da união civil. Este projeto está parado na Câmara desde 1995, já está pronto para a ordem do dia, mas infelizmente a gente não consegue fazer com que ele avance”, afirmou o coordenador-executivo do projeto Aliadas e membro do Grupo Dignidade de Curitiba, Igo Martini.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
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