quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

EUA: Oficiais dDe Topo Defedem Que Gays e Lésbicas Não Precisam De Ocultar Orientação Sexual

Quarta-feira, 3 Fevereiro 2010 11:12Z



O Almirante Mike Mullen defendeu numa comissão do Senado que "deixar os gays e lésbicas servirem abertamente seria a coisa correcta a fazer."

A afirmação foi feita ontem junto da Comissão do Senado que trata das questões de serviço militar e pela primeira vez coloca em causa a regra de 16 anos de "don't ask, don't tell" (não perguntem, não digam) dentro das próprias forças armadas dos EUA.

Mullen alega que está "preocupado" com o facto de haver uma política em prática que "força jovens rapazes e raparigas a mentir sobre quem são de forma a poderem defender os seus concidadãos". Foi a primeira vez que alguém no Joint Chiefs of Staff (orgão consultivo do governo que combina um representante de cada ramo das forças armadas) defendeu o fim da política.

A política actual obriga os gays e lésbicas a não afirmarem a sua orientação sexual publicamente quer no serviço quer fora dele tendo diversos casos de aplicação da lei sido feitos por alguém ter uma página na web em que afirmava ser homossexual. Por outro lado a lei proíbe as forças armadas de questionar directamente a orientação sexual dos recrutas e membros.

O Presidente Obama reafirmou a sua oposição à lei actual no discurso do Estado da Nação na semana passada e, pelos vistos, a palavra começou a ter consequências com o Ministro da Defesa Robert Gates a defender, de forma mais cautelosa, a mudança de política, recordando que a "decisão final é do Congresso".

Na prática uma possível mudança de política demorará algum tempo. Segundo os dois representantes será necessário até um ano para que o Pentágono estude a forma de implementar a alteração antes que a mesma seja apresentada ao Congresso que a pode aceitar ou recusar.

A passagem no Congresso não é garantida tendo em conta as posições públicas dos membros do mesmo embora a nova atitude dos militares em relação ao assunto coloque alguns congressistas em posição desconfortável pois tinham baseado a sua recusa no facto de ser algo "defendido pelos militares".

Mais de 13'000 militares foram expulsos com base na lei agora em causa.

EUA: Oficiais de topo defedem que gays e lésbicas não precisam de ocultar orientação sexual 

Nenhum comentário: